29/11/2012
Marim
Diante da presentaçom do projeto de parque eólico de Pedras Negras por parte da empresa Enel Green Power Espanha nos Concelhos de Moanha, Marim e Vila-boa, queremos manifestar a nossa total oposiçom a este projeto. De se levar adiante afetaria negativamente os Montes do Morraço, um importante espaço natural, atualmente protegido polas normas subsidiarias provinciais.
Este projeto está promovido por umha multinacional italiana, Enel Green Power, que já foi condenada por delito ambiental na construçom doutros parques eólicos noutras zonas do estado espanhol, polo que non está garantida a preservaçom do meio nem dos importantes xacementos arqueológicos afetados.
Temos que lembrar que no primeiro documento elaborado pola empresa incluía Marim, Vila-boa e Moanha na província de A Corunha, o que pom de manifesto a falha de rigor dos documentos elaborados por esta empresa.
A construçom de 14 moinhos vai alterar gravemente umha zona de importantes restos arqueológicos, valores naturais e paisagísticos. No próprio projeto em exposiçom pública reconhece-se a afetaçom de catorze xacementos de jeito “moderado” e severo. Os catorze aerogeradores som de grandes dimensons (119 metros de altura de buxe e 112 metros de diâmetro de rotor), ocuparam una superfície de 17×17 metros cada um. Suporam a apertura de novas vias e ampliaçom em ancho de pistas florestais existentes, por um total de 17.302 metros, 15.702 metros de gabias para instalaçom de cable eléctrico e de comunicaçons, assim como a construçom dumha subestaçom eléctrica.
As áreas naturais de monte Formigoso, cham de Arquinha, cham de Gagam, cham de Gestoso, Serra Domego, cham da Carqueixa, cham de Pedras Negras, Os Candons, cham de Goa, Serra Basil e Outeiro da Charamiza, assim como Monte Faro de Domaio e Coto do Home os montes mais altos da península do Morraço, veriam-se afetados polos movimentos de terra e a construçom de pistas de aceso. Assim como os nascimentos dos rios Loira, da Fraga, Minhouba e Rio-maior, estes dous últimos com saída na sua desembocadura dentro do LIC da enseada de Sam Simom.
Por moitas medidas corretoras que proponha a empresa para proteger o entorno natural e os xacimentos arqueológicos, estes nom vam estar exentos de alteraçom e perigo de desapariçom. Ademais, está reconhecida a gram mortandade de aves que provocam os aerogeradores sem que existam medidas corretoras que o evitem.
Desde o punto de vista econômico estamos ante um projeto especulativo baseado nas quantiosas subvençons que pode receber a empresa por construir o parque eólico, quartos que nom se vam reinvestir na comarca. Pola contra, a afetaçom econômica ás comunidades de montes de marim, Vila-boa e Moanha seria grande ao nom poder desenvolver a explotaçom florestal e perder o uso dumha grande extensom de terreio. Na prática, e amparada pola legislaçom existente, a empresa fara-se com os terreios que precise por um prezo irrisório. Bem pola expropiaçom ou por um arrendamento, em funçom dos interesses de Enel Green.
Economicamente para os nossos concelhos seria um investimento gravoso. Temos que ter em conta, a maiores, que a energia produzida vai ser adicada á exportaçom e non beneficiará ao consumo doméstico ou empresarial do Morraço, nem tam sequer com umha reduçom no prezo da eletricidade.
Temos que lembrar que a zona é empregada para a prática do parapente, sendo Pedras Negras umha zona de despegue habitual. O Morraço conta com umha das associaçons mais importantes para a prática desta atividade de toda Galiza com sócios do Morraço, Pontevedra, Vigo, Vila-garcia e Ourense que se desprazam á nossa comarca, sendo uns magníficos embaixadores dos nossos valores naturais e paisagísticos.
Demandamos dos concelhos de Marim, Moanha e Vila-boa que se posicionem contra este negativo projeto e demandem da Xunta de Galiza, que é a administraçom que o tem que autorizar finalmente, que non permita a instalaçom na península do Morraço deste parque eólico. Preservando umha zona de grande interesse meio ambiental e paisagístico.
Queremos animar a todas as pessoas interessadas em conhecer esta“monstruosidade” a que acudam aos concelhos onde está exposto o projeto e a presentar alegaçons solicitando a sua retirada.
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